Sobre Caravana da Pessoa Idosa

Caravana da Pessoa Idosa Trata-se de iniciativa desenvolvida pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco, através da Promotoria Criminal do Idoso. A ação foi financiada pelo Grupo Santander, a partir da seleção e premiação da iniciativa no Projeto “Talentos da Maturidade”. Visa, sobretudo, identificar meios de fortalecimento dos direitos do idoso através da criação e do fortalecimento da atuação dos Conselhos Municipais dos Idosos. A ação abrange os 184 municípios do território pernambucano, tendo como público-alvo gestores e conselheiros municipais do idoso, representantes da sociedade civil, do poder judiciário e membros do MPPE.

Informe aos gestores e presidentes dos conselhos municipais de diretos da pessoa idosa

Em virtude da constante atualização de dados dos conselhos municipais de direitos da pessoa idosa, matéria do projeto Caravana da Cidadania, solicitamos que caso hajam mudanças no endereço, telefone de contato, e-mail ou composição do conselho, prestem informações ao referido projeto pelo e-mail: caravanacidadania@mppe.mp.br ou telefones: 81-33032828 e 81-31823360.

As informações são disponibilizadas para consulta no Blog institucional.

Equipe da Caravana da Cidadania – MPPE

FIOCRUZ oferece curso à distância de Aperfeiçoamento em Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Até o dia 30 de janeiro estão abertas as inscrições para o processo de seleção de alunos para as 154 vagas remanescentes do Curso de Aperfeiçoamento em Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa, promovido pela Educação a Distância da ENSP em parceria com a Área Técnica de Saúde do Idoso do Departamento de Ações Estratégicas/DAPE da Secretaria de Atenção a Saúde/SAS/MS.O curso busca capacitar profissionais do setor da saúde e da assistência social, de nível superior, que atuam na rede básica de saúde, para a operacionalização de atividades que visem à prevenção de perdas, a manutenção e a recuperação da capacidade funcional da população idosa e para o controle dos fatores que interferem no estado de saúde dessa população, fortalecendo assim, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, aprovada pela Portaria nº 2.528, de 19/10/2006.Podem se inscrever profissionais de nível superior que trabalhem na rede de atenção básica à saúde, das regiões Norte e Nordeste, envolvidos e/ou interessados em desenvolver ações voltadas para as questões do envelhecimento e da velhice. No edital está discriminada as vagas para cada uma das duas regiões.

Cada candidato deverá efetivar seu pedido de inscrição via internet por meio do preenchimento da ficha de inscrição disponível no endereço eletrônico: http://www.extranet.ead.fiocruz.br/simios/inscricao_web/inscricao_01.php?edital=49

Fonte: http://www.ead.fiocruz.br/noticias/index.cfm?matid=14907, acessado em 16 de janeiro de 2013

Aos 94 anos, estudante é a mais velha a concluir ensino médio no RS

Fonte: Zero Hora

Quando provou pela última vez o vestido de formatura, um modelo preto com estampa de rosas brancas, Maria de Oliveira Costa, a dona Benta, experimentou uma emoção adolescente aos 94 anos. Ao pedir os últimos ajustes no traje, sentiu o orgulho de realizar um sonho desejado há mais de oito décadas.

Impedida de estudar na infância e alfabetizada aos 85 anos, a moradora de Capão Bonito do Sul, no Norte, é a aluna mais velha do Estado a concluir o Ensino Médio este ano. No município, alçaram-na ao posto de celebridade pela persistência e superação.

Quando nasceu, em Vacaria, na Serra, foi chamada de Maria Benta, em homenagem à avó paterna. Apesar de parte do nome ter se perdido no registro, carregou o Benta como apelido pela vida afora, como herança de família.

Mais velha de oito irmãos, foi a primeira filha a trabalhar na propriedade da família — as tarefas na lavoura começaram aos 10 anos. Benta lembra, achando graça, que os Costa usavam arado de boi na terra e tinham pavor quando o instrumento enroscava em alguma raiz. Para suportar o sol forte, a família confeccionava os próprios chapéus, trançando a palha do trigo. A gurizada também costumava brincar na lavoura depois das queimadas. As crianças voltavam completamente sujas de carvão, para desalento da mãe, que chegava a lhes dar três banhos até vencer o encardido de braços e pernas.

Nos finais de semana, a sala de chão batido era adaptada para receber pequenos bailes. Uma das irmãs, que contraiu meningite na infância e ficou impossibilitada de andar, responsabilizava-se pela trilha sonora: com uma gaita de boca, botava o restante da turma para levantar poeira do piso, sempre em ritmo gauchesco. Atravessavam madrugadas dançando. O passatempo da meninice despertou o gosto tradicionalista cultivado até a maturidade. A filha Nadir Costa da Silva, 63 anos, que mora com a mãe, conta que a Semana Farroupilha é a data mais aguardada do ano por Benta:

— Era um pé de valsa. Hoje já não aguenta mais um baile inteiro, mas continua escutando em casa. Continuar lendo