Ministro prorroga por um ano prazo para preenchimento de cadastro do BPC

Na manhã desta quarta-feira, 8, em Brasília, o ministro do Desenvolvimento Social e (MDS), Osmar Terra recebeu em seu gabinete em Brasília, representantes do  Fórum Nacional de Secretários de Assistência Social (Fonseas). A secretária Patrícia do Amaral estava acompanhada de outros secretários do Brasil que compõem a diretoria do Fonseas.

Uma das pautas do encontro, dizem respeito à repactuação do prazo dado pelo Ministério para o preenchimento unificado do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que venceria em dezembro de 2017. O BCP transfere renda para idosos e pessoas com deficiência em todo o Brasil, mas ao contrário dos outros programas sociais, que concentram todas as informações no Cadúnico, para não haver duplicidade de pagamentos,  o mesmo não aplica ao BPC.

“O prazo que o Ministério nos deu era muito exíguo. Há ainda falta de conhecimento por parte dos idosos e pessoas com deficiência para que seja feito um novo recadastramento”, disse a superintendente da Secretaria do Trabalho e Ação Social (Setas), Rosana Trindade, acrescentando que com o novo prazo, a Setas terá tempo suficiente para fazer com que todos preenchem os dados no Cadúnico.

Além da concessão da data, a comitiva solicitou ao Ministro que fossem feitas revisão e ampliação do orçamento da assistência, uma vez que se houver mais cortes do orçamento para manter os serviços sócio-assistenciais, a população será prejudicada. “Temos de ter um atendimento mínimo desses serviços. É necessário que a política da Assistência Social seja observada com outro olhar. A assistência é de quem dela precisar”, pontuou a secretária Patrícia do Amaral.

Fonte: SETAS – Governo do Estado de Tocantins

ALZHEIMER: FALTA DE INFORMAÇÃO E PRECONCEITO – por Silvia Masc

Recentemente eu estava no cabeleireiro quando chegou uma senhora muito simpática e a manicure comentou – A senhora anda sumida! – Ela então respondeu – É, está difícil, “eu tenho um mal de Alzheimer em casa”.
Fiquei pensando… Que doença é essa? Rouba até a identidade da pessoa! Nunca ouvi alguém dizer; “eu tenho uma gripe ou um câncer em casa”. Não é de se admirar que haja tanto preconceito.
Convém esclarecer que a nomenclatura da doença não é mais “Mal de Alzheimer”, e sim “Doença de Alzheimer”, em referência ao psiquiatra alemão Dr. Aloysius Alzheimer que em 1906 apresentou o primeiro caso da doença, durante um congresso científico na Alemanha.
Naquela época, não se sabia praticamente nada sobre a doença, por essa razão era usada a nomenclatura Mal de Alzheimer, quando se passou a conhecer um pouco mais da doença, mesmo não havendo cura, passou então a ser denominada Doença de Alzheimer (DA). Assim como já se usou dizer Mal de Parkinson e hoje se diz Doença de Parkinson ou simplesmente Parkinson.
Soube de uma pessoa que pediu ao avô que não levasse a avó em eventos da família, porque de acordo com ela, a avó causava constrangimentos com a sua repetição de perguntas. Creio eu que ela fez esse comentário absurdo por total falta de informação.
Além do preconceito, a falta de informação banaliza essa doença terrível, é comum pessoas ao observarem os esquecimentos em alguma pessoa mais velha, fazerem um pronto diagnóstico, sem qualquer base científica. Alzheimer não é apenas esquecimento, ele é um dos sintomas da 1ª. fase da doença.
Algumas pessoas também não sabem diferenciar Demência, de Alzheimer, na doença de Alzheimer a demência é presente, mas quem tem algum tipo de demência, necessariamente não tem Alzheimer. Como disse aqui anteriormente, a demência desce degraus, e a DA desce rampa em velocidade maior e em algum momento elas se encontram.
Enquanto não existir cura, vamos cuidar do portador de DA ou outras demências com amor, nunca esquecendo que eles NÃO SÃO a doença, eles são pessoas que tiverem a infelicidade de tê-la, eles não perderam os seus nomes, as suas preferências e as suas convicções e mesmo que elas não estejam mais aparentes, nós sabemos como eles eram antes da doença e devemos respeitá-los.
Mais do que nunca, nós que convivemos com a doença de Alzheimer (DA) ou qualquer outra demência, devemos ter como missão, informar sobre a doença, assim tentarmos para diminuir o preconceito.
Fonte: Facebook – LongeVIDA & LongevIDADE.

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDEDIPI) disponibiliza o livro “Os idosos são o futuro”.

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDEDIPI) já disponibilizou o livro “Os idosos são o futuro” em formato eletrônico, onde é discutido temas como o Envelhecimento, Saúde e Violência contra a pessoa idosa disponível para download no site da Defensoria Pública, através do link:

http://www.defensoriapublica.mt.gov.br/portal/uploads/Institucional/OS%20IDOSOS%20S%C3%83O%20O%20FUTURO.pdf