Município de Carnaíba empossa conselheiros do idoso

A eleição dos conselhos municipais do idoso, a partir de 2014, passou a ser unificada, conforme a Lei Estadual 15.446. O período de realização do pleito é sempre no primeiro e terceiro ano de mandato do poder executivo estadual e a posse se realiza sempre no mês de fevereiro do ano subsequente.

Este ano, a rigor, a posse ocorreria em fevereiro. Entretanto muitos municípios ainda vêm realizando as adaptações necessárias na lei municipal, de modo a acompanhar o calendário unificado.

Assim, em diversas realidades ainda vem ocorrendo a eleição e a posse dos conselheiros. Este é o caso do Município de Carnaíba que na data de ontem reuniu o conselho para empossar os novos integrantes.

Esta iniciativa serve de incentivo aos demais municípios. A Caravana da Pessoa Idosa se coloca disponível para apoiar e orientar os conselhos que se encontrem com dificuldades na organização das eleições ou na redefinição da lei que rege o conselho, de modo a atender as determinações legais.

Créditos da Foto: Prefeitura de Carnaíba

Envelhecimento do brasileiro pede novo tipo de imóvel

Claudio Marques

22 Outubro 2017 | 07h10

O casal Dirce Sampaio, 78 anos, e Neslon Corrêa, de 81, vai reformar o apartamento onde moram para torná-lo mais acessível. Foto: Werther Santana / Estadão

Bianca Soares / Especial para o Estado
Em 2050, o número de idosos ultrapassará pela primeira vez o de adolescentes e jovens (10 a 24 anos), segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Mais acentuada em países desenvolvidos, a tendência de envelhecimento cria o chamado mercado grisalho, formado por pessoas acima dos 60 anos que devem continuar trabalhando, recebendo e consumindo.

O nicho já está no radar de investidores e operadores imobiliários de países desenvolvidos, mas desperta pouca atenção no Brasil, segundo especialistas. A constatação é problemática, porque até 2025 o País será o sexto mais envelhecido do mundo.

Para o presidente do Conselho Consultivo do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, a próxima década trará uma demanda significativa o suficiente para despertar o interesse das incorporadoras. “Há pouco tempo éramos uma nação jovem. Então, esse é um conjunto que tem potencial enorme de crescimento, mas não forma, hoje, escala suficiente de clientes.”